Segundo escreve a Inforpress, a declaração do presidente do conselho de administração da ARME, Isaías Barreto, foi feita quando convidado a reagir pelos jornalistas na sequência da falha de rede da operadora CVTelecom, registada durante o dia de quarta-feira, 16.
A ARME, conforme indicou, tem feito regularmente o acompanhamento das operadoras, no sentido de se garantir a qualidade dos serviços, de modo que os serviços prestados estejam de acordo com os níveis aceitáveis de qualidade, salvaguardando o “legítimo interesse” dos consumidores.
“Quando há interrupção dos serviços, é motivo de preocupação para a empresa, para os consumidores e para a entidade reguladora, nós temos estado a acompanhar o processo e naturalmente trabalharemos no âmbito das nossas responsabilidades com entidades que regulamos, para que essas situações sejam minimizadas”, assegurou.
Entretanto, segundo o presidente da ARME, não há segurança a cem por cento, mas sublinhou que tem de haver um nível aceitável de segurança e continuidade do negócio, salientando que é nisso que estão a trabalhar, cita Inforpress.
“É fundamental que todas as operadoras das telecomunicações assegurem o aceitável nível de continuidade de serviços, porque naturalmente os consumidores não podem ficar prejudicados”, reforçou.
Este responsável adiantou que a agência reguladora tem igualmente em mãos um projeto de criação de um regulamento para a segurança das redes.
O problema de rede da CVMóvel neste momento já está resolvido, mas a operadora vai nesta tarde dar uma conferência de imprensa para esclarecer o que terá passado.
Segundo a mesma fonte, a CVTelecom tinha enviado um comunicado no qual explicava que devido a uma avaria numa componente da Central Móvel, registou-se desde as primeiras horas do dia 16 uma instabilidade na rede da CVMóvel, afetando os serviços de Voz, SMS e Dados (internet móvel).