Segundo a acusação, citada pela agência noticiosa AP-Associated Press, o montante desviado da campanha está avaliado em "centenas de milhares de dólares".
Os procuradores federais alegam que Bannon e três outras pessoas "orquestraram um esquema para defraudar centenas de milhares de doadores" em ligação com a campanha de ‘crowdfunding’ que juntou mais de 25 milhões de dólares (2 milhões de contos) para construir um muro ao longo da fronteira sul dos Estados Unidos com o México.
A imprensa brasileira refere que Bannon é um dos amigos norte-americanos do presidente do Brasil Jair Bolsonaro e de alguns dos seus filhos. O estratega é tido como próximo de figuras da extrema-direita europeia como Marine Le Pen, Matteo Salvini, Viktor Órban.
Quanto a Donald Trump, demarcou-se de imediato do seu guia ideológico na campanha e especial conselheiro (foto) afirmando: "É uma pena [a sua detenção]. Mas há anos que não o vejo. Literalmente".
Bannon diz-se inocente e é libertado sob fiança de $5 milhões
Segundo a Reuters, Bannon foi detido quando se encontrava a bordo do seu iate no Conneticut. Foi apresentado ao tribunal da área de residência em Manhattan.
O seu advogado dirigiu ao tribunal de Manhattan um pedido de habeas corpus, que foi deferido.
Bannon foi libertado no mesmo dia da detenção contra o pagamento da fiança de cinco milhões de dólares.
Mas fica proibido de sair do país.
Fontes: Referidas/UOL.br/G1. Foto (AFP/Getty): Donald Trump confere a Stephen Bannon o cargo de Conselheiro Especial em 22 de janeiro de 2017. Meses depois, em agosto despediu-o.