O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinalou, esta segunda-feira, os 22 anos do 11 de Setembro, com um discurso na Base Conjunta Elmendorf-Richardson, em Anchorage, no Alasca.
Dirigindo-se aos militares, Biden agradeceu o "seu serviço à nação". "Junto-me a vocês neste dia solene para renovar os vossos sagrados: nunca esquecer", afirmou, sublinhando: "Nós nunca esquecemos".
O líder norte-americano recordou o dia que mudou os Estados Unidos - e o mundo. "Lembro-me de no dia seguinte estar lá, olhar para o edifício [World Trade Center] e sentir que estava a olhar para os portões do inferno. Parecia tão devastador", rematou.
Biden, que regressou agora aos EUA depois de participar na Cimeira do G20, em Nova Deli, na Índia, aproveitou a altura para reforçar que o país está na liderança a nível mundial. O líder norte-americano esteve também no Vietname, e garantiu que estas viagens são uma forma de reforçar as parcerias com outros países.
São estas as parcerias que construirão "um mundo mais seguro para os nossos filhos", apontou.
Ainda recordando o 11 de Setembro, Biden recordou que na altura todas as bandeiras do país esgotaram "e foram colocadas em todas as casas". "Sabemos que neste dia os corações de todos os estadunidenses ficaram feridos", referiu, descrevendo que todos ajudaram naquilo que puderam em todo o território do país.
"O 11 de Setembro testou a nossa força, determinação e coragem. O fumo e cinzas escureceram aquele dia de setembro. As placas que choveram no World Trade Center. O fumo que apareceu no céu no Pentágono. O buraco em Shanksville", enumerou.
"Nunca vamos esquecer", rematou, dizendo que face ao terror, os Estados Unidos vão sempre resistir. A Semana com Lusa
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