Minutos antes da polícia receber a primeira chamada por causa do ataque na escola que recebe crianças dos três aos onze anos, Aubrey Elizabeth Hale, de 28 anos, tinha enviado a uma ex-colega de básquete do ensino secundário uma mensagem alarmante.
"Estou a planear morrer hoje" , com o destaque "Isto não é uma piada!!!!", segundo a destinatária Averianna Patton relatou ao canal televisivo do Tennessee, WTVF.
A jovem ainda pediu conselhos ao pai sobre o que devia fazer e contactou as autoridades. Mas pelo seu relato se percebe que se perderam uns quinze minutos preciosos entre o alerta e a atuação da polícia.
Segundo os pais depuseram na investigação policial em curso, estavam convencidos de que a Audrey vendera a única arma que detinha porque estava sob tratamento psicológico. A mãe de Audrey ao vê-la sair com um saco algo volumoso até lhe perguntou o que estava dentro, longe de imaginar que ali estavam duas armas semiautomáticas e um revólver.
"Como é que uma pessoa com perturbações do foro mental pôde comprar uma arma, não só uma mas sete?!", questionou o chefe de polícia John Drake (foto ao alto).
Enésimo impasse no controlo de armas. Na primeira intervenção após mais uma tragédia numa escola, o presidente Joe Biden voltou a exortar a ala republicana do Congresso para alterar a lei do controlo de armas.
"Quantas crianças mais terão de ser mortas antes que os republicanos no Congresso aprovem a proibição de armas de fogo?", expressou Biden a partir do púlpito da Casa Branca.
Mais um, de dezenas e até centenas de tiroteios por ano
Dias antes, na quarta-feira 22 um aluno do Denver’s East High School, liceu de Denver, atirou sobre colegas. Dois ficaram feridos e o atirador em fuga à polícia morreu de um tiro autoinfligido.
Fontes: CNN/Fox News/NY Times/Washington Post/... Relacionado: EUA: Tiroteio em hospital faz 5 mortes — "233º massacre este ano", 22.jun.022.
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