A investigação das autoridades do condado de Alameda, no estado da Califórnia, centram-se na empresa Oceanview Cremations, que estaria a usar o armazém de forma ilegal.
Conforme noticia o Notícias ao Minuto (NM), ao todo, as cinzas pertencem a 154 pessoas que foram recebidas pela empresa entre os anos de 2013 e 2021, estando armazenadas desde então. Foram identificadas quatro pessoas junto de familiares, embora todos os restos tenham sido etiquetados.
Segundo contou o porta-voz da polícia do condado de Sonoma, à CBS News, um dos familiares das quatro pessoas identificadas disse que tinha em casa aquilo que acreditava serem os restos mortais do pai, pelo que agora ficam dúvidas no ar sobre a quem pertencem as cinzas do homem.
Quanto aos seis corpos, o condado de Alameda explicou que cinco dos indivíduos foram identificados pelo dono da Oceanview Cremations, Robert Smith, e os corpos chegaram à empresa entre 2020 e 2021. "O sexto corpo não foi identificado e Smith não foi capaz de produzir informações viáveis sobre a localização da sua morte ou sobre familiares", cita o NM.
As autoridades explicaram que a Oceanview perdeu a sua licença empresarial para operar em 2018, mas continuou a funcionar com a sua licença individual até janeiro de 2023.
As entidades mortuárias estatais não estavam a par da licença revogada e a agência na Califórnia que regula o setor funerário e mortuário referiu que o armazém em Hayward não estava autorizado para armazenar corpos ou restos mortais.
"O caso continua a ser investigado e a polícia pediu ao público mais informações sobre os negócios da Oceanview Cremations", escreve a nossa fonte.