Os polícias Demetrius Haley, Desmond Mills, Jr, Emmitt Martin III, Justin Smith e Tadarrius Bean respondem por homicídio, em resultado do espancamento de Tyre Nichols durante uma interpelação policial há duas semanas.
A mãe de Tyre apela por "justiça" para o filho, "um bom rapaz", que "como toda a gente não era perfeito, mas estava perto disso".
Na mesma linha, o dono da barbearia contou à reportagem da BBC sobre a surpresa que foi saber que o jovem do noticiário era o mesmo rapaz que via a fazer skate no estacionamento do quarteirão. "Era um rapaz metido consigo, nunca o vi a ter qualquer problema com ninguém".
A morte de Tyre foge ao habitual "normal" no padrão de violência policial nos Estados Unidos. Desta vez quem mata um "negro desarmado" não é um ou mais polícias "brancos", mas cinco polícias "negros".
É mais um "assassinato à luz do dia" cometido pelas forças da ordem contra um cidadão desarmado: Rodney King em Los Angeles, Michael Brown em Ferguson, George Floyd em Minneapolis, etcetera.
Mas desta vez o discurso oficial talvez tenha de deixar cair o chavão do "racismo sistemático dos EUA" --- ou talvez não.
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Fontes: Washington Post/Le Monde/BBC/NY Times/. Relacionado: ’George Floyd morreu por falta de oxigénio’ — Perito médico derruba tese de Fentanil, 10.abr.021; EUA: Trump ameaça mandar tropa para controlar os protestos — É oficial a causa de morte: "Homicídio por asfixia", 02.jun.020; EUA em guerra nas ruas: Trump adia para outono cimeira G7...— Adolescente morre atingido por bala disparada de carro nos protestos contra polícia que matou Floyd", 01.jun.020.
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