O jornalista Michael D. Shear mostrou que em quase três semanas, desde o dia 4, a agenda do presidente Donald Trump lista 0 marcações excepto para os dias 11 a 13 em que o presidente assiste a uma celebração no cemitério de Arlington e se reúne com dois secretários de Estado e o vice-presidente.
Iminente divórcio que põe fim ao "casamento transacional" é uma das novidades trazidas pela BBC — que tem em linha esta segunda-feira, 23, um podcast com Stephanie Winston Wolkoff.
Ela, que foi assistente de Melania Trump e sua amiga entre 2003 e 2018, revela detalhes íntimos do quotidiano na Casa Branca.
Um deles, é que o "casamento transacional", de interesse, se revela sob diversas perspetivas. Uma, o facto de que Melania mora no terceiro piso da Casa Branca e Donald no andar nobre, acrescido dos inúmeros momentos em que na linguagem gestual do casal se evidencia em certos momentos a "repulsa" dela.
Outro ainda é o acordo pré-nupcial que a já primeira-dama conseguiu alterar, em 2017, para beneficiar o filho Barron como co-herdeiro em partes iguais com os demais filhos de Trump.
A organizadora de eventos, Stephanie, com a mesma idade de Melania, 50 anos, retoma na entrevista algumas das revelações do seu livro de memórias sobre a eslovena que entrou com um visto turístico no país em 1996 e que sem green card esteve a patinhar na sua tentativa de progredir como modelo. Em 1998 iniciou a relação com Donald Trump, dono da T Model, a agência que fez desencalhar a carreira de Melania Knavs.
"Foi um casamento transacional", disse a biógrafa, sobre o enlace formalizado em 2005. A noiva tinha 34 anos e o magnata do imobiliário quase sessenta anos, quatro filhos e dois divórcios.
Os 45º presidente e primeira-dama tiveram os seus gestos monitorados ao longo dos quatro anos na Casa Branca. Muito se escreveu de que a ausência de gestos afectuosos são prova de que o seu é um "casamento transacional". Agora escreve-se sobre o alegado divórcio que também irá ser bem negociado entre a o astuto Trump e a "cerebral Melania".
Prevê-se que Melania irá — tal como a segunda esposa, a atriz Marla Maples no divórcio finalizado em 1999 — assinar um acordo (contrato milionário) para não dar entrevistas, nada publicar sobre a vida com Trump.
Fontes: BBC/The Sun. Fotos (AP): Em vésperas do 3 de novembro, o último debate em Nashville. Os ’media’ destacaram o contraste entre o abraço do casal Biden e o do casal Trump, agravado pela recusa de Melania em aceitar a mão que Donald lhe estendia. Os gestos do casal monitorados ao longo dos quatro anos têm sido apontados como prova de que o seu é um "casamento transacional" e que o divórcio também irá ser bem negociado entre o astuto Trump e a "cerebral Melania".