"Os nossos canais de comunicação com a República Popular da China permanecem abertos e nós sempre apelámos para a moderação e para não alterarem o ’statu quo’", declarou um porta-voz do Departamento de Estado norte-americano.
"Estamos confiantes no facto de termos recursos e capacidades suficientes na região para garantir a paz e a estabilidade", fez igualmente saber o porta-voz, acrescentando que os Estados Unidos estão a acompanhar "de perto as ações da China".
Pequim realizou este sábado,8, no estreito de Taiwan um exercício de "cerco total" da ilha, no primeiro dia de manobras militares que durarão até segunda-feira, mobilizando pelo menos nove navios de guerra e 71 aviões militares, segundo o Ministério da Defesa de Taiwan.
Estas manobras estão a ser apresentadas como retaliação a um encontro recente nos Estados Unidos entre o presidente republicano da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, e a Presidente taiwanesa, Tsai Ing-wen, que condenou "o expansionismo autoritário" da China.
Hoje, na rede social Twitter, Kevin McCarthy repetiu: "De forma alguma a China pode dizer-me onde posso ir ou com quem posso falar". A Semana com Lusa