Em comunicado, citado pelo Notícias ao Minuto (NM), o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, através da agência de Segurança Alimentar e Serviço de Inspeção (FSIS, na sigla em inglês), anunciou que os produtos de carne poderão ter sido adulterados com a bactéria, tendo descoberto o problema durante uma inspeção de rotina às atividades.
"A FSIS descobriu o problema durante uma inspeção de rotina às atividades, quando a "listeria monocytogenes" foi encontrada em superfícies onde o produto esteve em contacto", disse a agência, citada pela ABC News.
Sabe-se que os produtos incluídos no processo foram produzidos entre os dias 23 de maio e 25 de novembro de 2022, tendo sido vendidos por todo o mundo até ao dia 17 de janeiro de 2023.
A autoridade demonstrou ainda a sua preocupação com o facto de algum dos produtos estar nos frigoríficos dos consumidores. "Apela-se aos consumidores que compraram estes produtos que não os consumam. Devem ser deitados ao lixo ou devolvidos ao local de compra", acrescentou, conforme cita o NM.
A mesma fonte divuga que, apesar do aviso perentório, o governo norte-americano não confirmou quaisquer reações adversas ao consumo destas salsichas.
De sublinhar que a listeria é uma bactéria que provoca a listeriose, uma doença. Segundo o site do SNS24, esta trata-se de uma infeção, "cuja transmissão está associada à ingestão de alimentos contaminados". "Geralmente, a doença não é difícil de tratar e a infeção pode até desaparecer sem tratamento. No entanto, para alguns grupos, a contaminação por esta bactéria pode representar um risco maior e provocar efeitos da doença mais graves". "Entre os sintomas está a possível ocorrência de febre, calafrios, náuseas, vómitos, diarreia e dores musculares", cita a nossa fonte.