Segundo revela EN, a decisão prevê evitar maiores aglomerações junto às mesas de voto na data oficial das eleições - domingo, 30 de janeiro - e permite a quem se inscreveu exercer o dever em mobilidade, isto é, fora do círculo eleitoral onde está inscrito.
O primeiro-ministro em exercício e líder do Partido Socialista foi dos primeiros candidatos a votar.
Candidato por Lisboa, António Costa exerceu o dever no Porto, na região por onde a caravana socialista se encontra em campanha, e aproveitou para sublinhar a importância de ir às urnas.
«O voto é o momento mais importante numa democracia. É aquele momento único onde só os cidadãos decidem qual é o resultado das eleições, disse
António Costa, líder do PS e primeiro-ministro em exercício.
O candidato socialista diz estar em curso o processo em que os eleitores decidem "o que é querem para o seu futuro" e em que "confiam e escolhem quem são os seus representantes".
"A participação num ato eleitoral é o ato mais importante da vitalidade democrática e queria apelar a todas e a todos os portugueses parta que exercessem esse seu dever cívico, hoje, se o puderem fazer porque se inscreveram no voto antecipado, ou daqui a uma semana como habitualmente é feito", reforçou o primeiro-ministro do executivo cessante.
Minutos antes de António Costa tinha votado também no Pavilhão Rosa Mota o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira.
Segundo a mesma fonte, em Évora, ainda antes das 09 horas da manhã, votou o líder parlamentar do Partido Comunista, João Oliveira, que tem substituído na campanha eleitoral o secretário-geral Jerónimo de Sousa, que teve de realizar uma cirurgia e ainda está a recuperar em casa.
João Oliveira está inscrito em Setúbal e também fez questão de votar antecipadamente em mobilidade, alegando questões familiares para o fazer em Évora.
O líder do partido Livre, Rui Tavares, também se inscreveu para votar antecipadamente e agendou faze-lo da parte da tarde.
Ao todo, há mais de 315 mil eleitores inscritos para votar este domingo e um total de 1.303 mesas de voto a funcionar por todo o país,. o que representa mais 628 do que as que estiveram disponíveis há um ano nas presidenciais.
Os eleitores que se inscreveram, mas por alguma razão não conseguirem exercer o voto este domingo, podem votar normalmente daqui a uma semana, num dia em que também quem estiver em isolamento devido à covid-19 pode sair de casa para votar entre as 18 e as 19 horas, mediante o cumprimento de algumas regras de segurança, como o uso de máscara de proteção FFP2, a higienização das mãos e o distanciamento social, refere EN.