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Eleições gerais de 2024 em Moçambique custam mais de 96 milhões de euros 27 Outubro 2023

As eleições gerais do próximo ano em Moçambique vão custar aos cofres do Estado cerca de 6.500 milhões de meticais (96,3 milhões de euros), conforme dotação inscrita pelo Governo na proposta do Orçamento do Estado para 2024.

Eleições gerais de 2024 em Moçambique custam mais de 96 milhões de euros

“Dentre várias despesas, será usado para o recenseamento eleitoral, produção do material de votação, aquisição e aluguer de meios circulantes, e pagamento de subsídios”, lê-se nos documentos de suporte da proposta do Plano Económico e Social e Orçamento do Estado (PESOE) para 2024, a que a Lusa teve hoje acesso.

“Para 2024 está prevista a realização das eleições gerais, que constituem um elemento vital para a consolidação dos ganhos do processo democrático em Moçambique”, sublinha-se no documento governamental.

O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, convocou em 07 de agosto último as próximas eleições gerais, incluindo as sétimas presidenciais, para 09 de outubro de 2024, anunciou a Presidência da República.

As próximas eleições presidenciais, legislativas, para as Assembleias Provinciais e para governador de província vão assim realizar-se “simultaneamente, em todo o território nacional da República de Moçambique e num único dia, 09 de outubro de 2024”, referiu na ocasião a Presidência.

“O chefe do Estado convocou também a realização das eleições presidenciais e legislativas no estrangeiro para o dia 09 de outubro de 2024”, acrescentou.

A marcação da data das eleições resultou de proposta da Comissão Nacional de Eleições (CNE) e depois de “ouvido o Conselho de Estado”.

Filipe Nyusi, também líder da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), é Presidente da República desde 15 de janeiro de 2015, tendo sido reconduzido ao segundo e último mandato constitucionalmente previsto cinco anos depois.

Moçambique entrou este ano num novo ciclo eleitoral, com eleições autárquicas em 65 municípios realizadas em 11 de outubro – cujos resultados deverão ser anunciados hoje pela CNE, num processo fortemente criticado por observadores, sociedade civil e partidos da oposição com repetidas acusações de fraude eleitoral - e gerais em 2024, que neste caso deveriam incluir as distritais.

Contudo, através de uma revisão pontual à Constituição, promulgada em agosto pelo Presidente da República, as eleições distritais, previstas nos acordos de paz com a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo, maior partido da oposição) foram adiadas para quando forem “criadas as condições para a sua realização”, com a Frelimo (maioria no parlamento) a alegar os custos financeiros dessa eleição.
A Semana com Lusa

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