Jiye Zhuo, que conta com mais de sete empresas de diversos ramos em Moçambique, é acusado de fuga ao fisco, avançou o procurador-chefe na cidade da Beira, capital provincial de Sofala, citado hoje pelo diário Notícias.
Além dos crimes de fuga ao fisco, o empresário, que vive em Moçambique há quase uma década, é acusado também de ter obtido fraudulentamente a nacionalidade moçambicana, estando agora em parte incerta, segundo as autoridades.
Também consta da lista de arguidos no processo que corre na procuradoria da cidade da Beira o empresário moçambicano Kaman Kwan, que era sócio do investidor chinês.
Moçambique está entre os estados na lista de jurisdições de países terceiros considerados de alto risco devido a deficiências estratégicas nos seus regimes de combate ao branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo, numa lista da Comissão Europeia atualizada na terça-feira em comunicado.
Na lista atualizada, o executivo comunitário retirou três jurisdições, designadamente Nicarágua, Paquistão e Zimbabué, mas acrescentou cinco: República Democrática do Congo, Gibraltar, Tanzânia e Emirados Árabes Unidos, além de Moçambique.
A Semana com Lusa