ECONOMIA

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Empresários cabo-verdianos pedem apoios para maior feira de negócios do país 08 Novembro 2023

O líder dos empresários do Sotavento cabo-verdiano pediu hoje uma “intervenção do Estado”, com equipamentos e novo espaço, para a realização “com mais dignidade” da maior feira de negócios do país, que acontece este mês, na Praia.

Empresários cabo-verdianos pedem apoios para maior feira de negócios do país

“As dinâmicas das feiras têm sido sempre em crescente desde a primeira hora. E nós temos provado que é necessário, cada vez mais, uma intervenção do Estado na criação de condições objetivas para que possamos (...) fazer esse evento com bastante dignidade”, pediu Marcos Rodrigues, na apresentação da 26.ª edição da Feira Internacional de Cabo Verde (FIC), que se realiza de 15 a 18 de novembro, na cidade da Praia.

Segundo o presidente da Câmara de Comércio de Sotavento, essas condições seriam em termos de equipamentos, mas também de novos espaços para a realização do evento, que acontece alternadamente na Praia e no Mindelo, na ilha de São Vicente.

Um país que tem estratégia para se colocar num posicionamento mundial do seu desenvolvimento, tem que ter um espaço condigno para o desenvolvimento da sua atividade”, declarou o empresário, explicitando que o espaço usado atualmente na Praia é um hangar, que não tem as condições suficientes.

Marcos Rodrigues recordou que o primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, já fez várias comunicações no sentido de resolver a questão dos equipamentos e notou que há cada vez mais interesse de empresas internacionais em expor no evento.

Nesta edição, em pouco tempo, esgotamos todo o espaço. O que quer dizer que se nós tivéssemos mais espaço teríamos mais presenças e mais empresas a expor”, prosseguiu o líder empresarial.

Conforme dados apresentados na conferência de imprensa pela administradora da FIC, Angélica Fortes, a edição deste ano vai contar com 210 stands e 110 expositores, dos quais 73% de Cabo Verde, 22% de Portugal e os restantes de França, Brasil e Estados Unidos.

Ao contrário de edições anteriores, este ano não há empresas de outros países africanos, numa altura em que no país se fala da inserção no continente, mas a administradora justificou que, para muitas, é por uma questão de estratégia, por preferirem estar em feiras setoriais.

O presidente da Câmara de Comércio afirmou que o país está a procurar aproximar as empresas africanas, mas que as dificuldades em marcar presença em feiras internacionais não é um problema exclusivo de Cabo Verde, afetando também os países da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e os da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Com 26 edições, a administradora disse que a FIC já é a “arma do empresariado” cabo-verdiano, acontecendo este ano sob o lema “Transformando dificuldades em desafios” e com foco na retoma económica.

Além das exposições, a feira contará com várias conferências, encontros, visitas empresariais e públicas. A Semana com Lusa

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