“Vou falar com as partes. Acho que não vamos ter problemas e poderemos fechar a base até ao fim do mês [de abril]”, disse Mirko Manzoni, citado hoje pela imprensa local.
O enviado especial de António Guterres falava a jornalistas na sede da ONU, onde assegurou que estão criadas as condições para a pacificação do país, indica a imprensa moçambicana.
Em causa está o adiamento, em dezembro, do encerramento da base central do braço armado da Renamo na serra da Gorongosa, no âmbito do processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR) previsto no acordo de paz assinado com o Governo da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) em 2019.
Entre as reclamações do principal partido de oposição destacam-se os atrasos nas pensões que deviam ser pagas aos guerrilheiros desmobilizados.
Mirko Manzoni disse à Lusa, na quarta-feira, que o Governo moçambicano tem o dinheiro para pagar as pensões aos guerrilheiros.
O Conselho de Ministros de Moçambique aprovou o pagamento de pensões de reforma aos antigos guerrilheiros do principal partido da oposição, anunciou o porta-voz do Governo, Filimão Suaze.
Filimão Suaze adiantou que os homens armados daquela organização ou seus descendentes vão beneficiar ainda de pensão de invalidez, de sobrevivência e de subsídio por morte.
A Semana com Lusa