Com encenação de Fernando Moreira e interpretações de Ângela Marques, Luísa Alves e Odete Mosso, o show acontece no Centro Cultural Português a partir das 19:00.
Conforme se lê na sinopse do espectáculo Brancas Memórias, embora reverente, pelos conteúdos, é um espectáculo trágico, cómico e desempoeirado como deve ser a obra teatral, e que fala da memória e da falta dela, da sua relevância na saúde mental e na terceira idade. Na perspectiva do actor perante a memorização de um texto, a sua angústia e o medo de uma “branca” (a perda de memória em palco).
“Três mulheres entram numa casa devoluta para resgatar o passado, entre recordações de gente concreta, habituada a utilizar a memória como ferramenta de trabalho, são simultaneamente três actrizes de teatro (da arte do efémero), da arte que resta do que conservamos na memória, e que se dispuseram a dar-nos o seu generoso contributo sobre a perda de memória, evidenciando situações pelas quais passaram as suas mães”, lê-se no documento.
A sétima edição do festival decorre até o dia 26 de Outubro sob o lema “Sodadi”, contando com a participação de oito companhias nacionais e internacionais, de acordo com a programação do evento.
A nível internacional, são três países, Espanha, Portugal e Brasil, e, de Cabo Verde, participam grupos das ilhas de Santiago e da Boa Vista.
Os espectáculos estão a decorrer no Centro Cultural Português, no Palácio da Cultura Ildo Lobo e no cinema do Platô, com um número de grupos inferior em relação aos anos anteriores, devido à falta de financiamento, segundo Jailson Miranda, director de produção da Companhia Fladu Fla, promotora do festival.
A sétima edição do Festival Internacional de Teatro do Atlântico será encerrada nesta quinta-feira com “Escuridão Bonita”, uma peça das companhias de Teatro de Sintra e Fladu Fla, no Centro Cultural Português, às 19:00.
A Semana com Inforpress