De acordo com o balanço económico e social da execução do Orçamento do Estado de janeiro a junho, do Ministério da Economia e Finanças, o peso da contribuição dos dividendos no total das receitas deste período foi de 3,8%, quando no primeiro semestre de 2022 ascendeu a 1,7%, então no valor de mais de 2.224 milhões de meticais (32,4 milhões de euros).
Desta forma, as receitas com dividendos para o Estado cresceram 153,6% no primeiro semestre.
Ainda nas receitas com dividendos, a Hidroelétrica de Cahora Bassa, com mais de 3.643 milhões de meticais (53 milhões de euros), e os Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique, com quase 1.182 milhões de meticais (17,5 milhões de euros), contribuíram, respetivamente, com o correspondente a 64,6% e 21,0% do total.
Já o Millennium Banco Internacional de Moçambique (BIM) – detido em 66,68% pelo português BCP e 17,12% pelo Estado moçambicano – com quase 640 milhões de meticais (9,3 milhões de meticais), e a Companhia Moçambicana de Hidrocarbonetos, com 178,6 milhões de meticais (2,6 milhões de euros), contribuíram com 11,3% e 3,2%, respetivamente, para o total das receitas do Estado moçambicano com dividendos.
Globalmente, as receitas correntes do Estado Moçambicano cresceram 9,8% no primeiro semestre, para mais de 146.474 milhões de meticais (2.133 milhões de euros), impulsionadas pelo aumento na arrecadação de impostos, que representaram 45,2% do total.
Já com as concessões, em vários setores, o Estado arrecadou 2.035 milhões de meticais (29,6 milhões de euros), um aumento de 13,4% face ao primeiro semestre de 2022, que garantiram 1,4% do total das receitas.
A Semana com Lusa