Apesar de algum atraso e problemas técnicos, a voz de ‘Dançá má mi Kriola’ prefere enaltecer os aspetos positivos da realização da trigésima edição do Festival de Santa Maria e deixa uma palavra de reconhecimento à organização e à edilidade da ilha do Sal. "Eu quero dar os parabéns à Câmara Municipal do Sal, está a fazer um bom trabalho e sempre fez. Parabéns!”.
O artista diz ter notado que o público está recetivo a vibrar e aceitar cultura cabo-verdiana.“O público está recetivo ao clássico da música de Cabo Verde. Portugal tem fado, Brasil tem samba-canção e nós temos a morna, coladeira e o funaná. E sinto que o público está recetivo a vibrar e aceitar a nossa cultura, pois um povo sem cultura é um povo desarmado”, afirma.
Para a nova geração da música, Tito lembra que é preciso respeitar as origens. “A nova geração pode pegar nas músicas tradicionais, adicionar uma nova roupagem, mas sem mexer na raiz, no tronco. Sem esquecer um bom violão, um bom cavaquinho”, opina Tito Paris, concluindo com um recado para nova geração: “Eu acredito na nova geração e se precisarem de mim, estou aqui!”.