Na sequência da reunião do passado mês de Agosto, que terminou num impasse na renovação dos órgãos sociais da Águabrava, ficou determinado a realização, em Setembro, da reunião para ultrapassar a situação.
“Estamos a ultimar uma data para a realização da assembleia-geral porque Nuías Silva (São Filipe) e Alberto Nunes (Santa Catarina do Fogo) estão fora do País”, disse Fábio Vieira, esperando que a mesma venha acontecer o mais cedo possível para a renovação dos órgãos sociais da Águabrava porque o Conselho de Administração está obrigado a fazer apenas a gestão corrente e não está legitimado para tomar decisões importantes sobre o futuro da empresa.
O dissenso na renovação dos órgãos sociais estava relacionado com a questão da eleição do PCA da Empresa o que não acontecia em relação ao administrador/delegado, já que as duas propostas apresentavam o mesmo nome para este cargo.
Fábio Vieira disse que os dois municípios que representam 85 % das receitas da empresa, neste caso São Filipe e Mosteiros, não devem ficar fora do Conselho da Administração, sublinhando que é este tipo de questões que remete à necessidade de se fazer uma revisão dos estatutos.
Na altura a proposta de São Filipe, subscrita por Mosteiros, indicava Fábio Vieira, presidente da edilidade dos Mosteiros para suceder a Nuías Silva como PCA da empresa com o fundamento de que os dois municípios representam cerca de 85% da facturação, e a da Brava, subscrita por Santa Catarina do Fogo propunha Francisco Tavares, presidente da câmara da Brava para PCA e Alberto Nunes para administrador não executivo, baseado no princípio de que nunca a Brava assumiu a presidência da empresa.
Com relação à Associação dos Municípios do Fogo e da Brava, Fábio Vieira já assumiu interinamente as funções do presidente da associação, aguardando apenas a data da tomada de posse que deve acontecer numa sessão da Assembleia Intermunicipal que deve ser convocada pelo seu presidente Luís Alves.
A Semana com Inforpress
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