Este troço, de maior circulação de viaturas e de pessoas, foi atingido por duas vezes pela força das águas, que provocaram estragos substanciais, e está fechado ao trânsito há mais de mês e meio aguardando pela reposição da normalidade.
Os trabalhos reiniciaram esta semana após da visita de uma missão das Estradas de Cabo Verde (ECV) e poderá ser reaberto ao trânsito nos próximos dias.
As informações se com a reposição a questão da drenagem de águas pluviais vai ser equacionada são escassas porque a empresa está impedida de fornecer quaisquer informações à imprensa e não foi possível obter informações junto do presidente das Estradas de Cabo Verde aquando da sua visita à ilha, apesar de vários contactos.
Uma fonte do Ministério das Infra-estruturas garantiu a informação que para a reposição da normalidade nas obras de asfaltagem do acesso ao porto de Vale dos Cavaleiros e das vias da cidade, designadamente da esquadra policial, passando por Cruz dos Passos, Aguadinha, Xaguate até o porto de Vale dos Cavaleiros, numa extensão de 3.5 quilómetros, Cruz dos Passos/Santa Filomena/Congresso, com 1,2 quilómetros, e largo de Enacol/Congresso, com 1.4 quilómetros, os estragos provocados pelas chuvas, de acordo com o levantamento da empresa, ronda os 18 mil contos.
O levantamento feito pela empresa responsável pela execução das obras ligadas a Estradas de Cabo Verde solicitou cerca de 40 mil contos para reparação dos danos no troço Piorno/Campanas de Cima e outros três mil contos para a manutenção das estradas nacionais, e incluindo o de Cruz dos Passos/Santa Filomena, o valor dos dados apontados pela empresa ronda os 60 mil contos.
Na sequência dos estragos provocados pelas chuvas, o Governo decretou estado de calamidade para os municípios de São Filipe e Santa Catarina (Fogo) e Brava no valor global de 150 mil contos assegurados através do Fundo de Emergência para a reparação e reposição da normalidade.
Para a reparação dos danos provocados no troço de estrada Piorno/Campanas de Cima o valor anunciado no quadro da declaração do estado de calamidade é de 24 mil contos, mas os dados da empresa apontam para um valor de perto de 40 mil contos, quase o dobro do anunciado pelo governo.
A Semana com Inforpress