A vacinação em França exige quer o consentimento do paciente quer a autorização médica. As primeiras vacinas foram administradas aos idosos internados em lares e os seus cuidadores. Seguiram-se os bombeiros e pessoal da Saúde na semana seguinte.
O ritmo de vacinação em França tornou-se a grande questão: constatou-se que na primeira semana apenas se vacinaram quinhentas pessoas enquanto a vizinha Alemanha contava 200 mil. O Hexágono contava 138 vacinados enquanto a Inglaterra tinha ultrapassado o milhão em 30 de dezembro.
Os mais críticos, que incluem médicos em funções de chefia, apontaram "o sistema tecnocrático", que "é lento a responder e quer procedimentos regulatórios para evitar riscos".
Entre os críticos, está o médico Eric Alamartine, dirigente duma das centenas de novos centros de vacinação. Em entrevista à BBC, referiu: "As decisões têm de ser rápidas. Não podemos ficar semanas à espera de uma assinatura!"
Mas o governo responde com os dados estatísticos: perto de 40% dos franceses afirmam que não vão tomar a vacina. Entre estes, estão os mais jovens e as pessoas que desconfiam da gestão que o governo está a fazer da pandemia, segundo um estudo do centro francês de pesquisa científica, a CNRS.
Fontes: BBC/Le Figaro/AFP.