Os c.80 por cento representam uma rápida subida em apenas duas semanas: na quinta-feira, 11, o primeiro-ministro Jean Castex tinha informado que sessenta por cento dos casos tinham origem na variante britânica.
Trata-se de um considerável aumento face aos 36 pc que Véran tinha anunciado três semanas antes, em 18 de fevereiro.
Nova variante identificada em França é menos perigosa que a sul-africana e brasileira
O ministro francês da Saúde anunciou no dia 16, que uma nova variante do coronavírus foi descoberta no noroeste do país. Segundo Olivier Véran, esta nova variante não se afigura mais perigosa que as anteriores, a estirpe brasileira e a sul-africana que contam para seis por cento do total de 4.078.133 casos e 90.762 óbitos que a França registava nesse dia —4.424.887 e 93.378 óbitos.
Interpelado sobre as medidas a tomar, o ministro da Saúde, no dia 16, há duas semanas, garantiu que vão "fazer todos os possíveis para que a França não venha a entrar em confinamento", embora admita que "ainda há outras opções em aberto", afirmou Véran.
A segunda metade de abril foi então avançada como uma meta para a esperança de que tudo vai melhorar. Segundo dizia a 16 o ministro da Saúde, "dentro de quatro a seis semanas a situação vai melhorar, à medida que mais pessoas estejam vacinadas".
Fontes: Reuters/Le Figaro/Le Monde. Fotos (AFP): A normalidade nas ruas de Metz, no nordeste francês, apesar de ser a região francesa mais atingida pelas estirpes brasileira e sul-africana.