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Fundo Petrolífero timorense terminou 2022 com mais de 16 mil milhões de euros 09 Fevereiro 2023

O valor do Fundo Petrolífero (FP) de Timor-Leste, principal fonte do gasto público, atingiu 17,41 mil milhões de dólares (16,22 mil milhões de euros) no final de 2022, informou o Banco Central.

Fundo Petrolífero timorense terminou 2022 com mais de 16 mil milhões de euros

Em comunicado, a instituição que supervisiona o FP explica que, no final de 2022, o saldo registava um aumento de 423 milhões de dólares (393,9 milhões de euros) em comparação com os 16,99 mil milhões de dólares (15,82 mil milhões de euros) que se registavam no final do terceiro trimestre.

Em termos anuais, o saldo do FP caiu em 2022 cerca de 2,2 milhões de dólares (2 milhões de euros).

No terceiro trimestre o FP registou entradas brutas de capital de 429 milhões de dólares (399,5 milhões de euros), com os rendimentos dos investimentos a serem de 537,7 milhões de dólares (500,7 milhões de euros), dos quais 84,1 milhões (78,3 milhões de euros) correspondentes a dividendo e juros e 429,7 milhões (400,2 milhões de euros) a movimentos no valor de mercado.

“O resultado foi um retorno para a carteira do Fundo de 3,13%, enquanto que o valor do ’benchmark’ [referência] para o mesmo período foi de 3,13%”, explica o Banco Central.

Durante os últimos três meses do ano, o FP registou levantamentos de 550 milhões de dólares (512,2 milhões de euros) para a conta do Tesouro, para financiar o Orçamento Geral do Estado (OGE) e de cerca de 2 milhões (1,9 milhões de euros) para custos de gestão operacional.

Em outubro, o Governo timorense antecipou que os investimentos do Fundo Petrolífero perderiam em 2022 mais de 1,42 milhões de dólares (1,44 milhões de euros), fazendo recuar parcialmente os ganhos acima do esperado entre 2019 e 2021.

“O Fundo Petrolífero beneficiou de um desempenho invulgarmente forte durante 2019 a 2021. As receitas de investimento totalizaram cerca de cinco mil milhões de dólares [5,1 mil milhões de euros] nos três anos de 2019 a 2021, valor muito superior às expectativas de retorno a longo prazo”, refere-se na documentação que acompanhava a proposta do OGE para 2023.

“A queda do valor do Fundo em 2022 fez recuar alguns dos ganhos dos últimos dois anos que estiveram associados à resposta monetária e fiscal muito acomodatícia à covid-19”, explica-se.

A Semana com Lusa

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