No episódio desta semana do podcast ‘Corinna y el Rey’, as alegações da empresária tiveram o apoio do antigo oficial do Corpo Nacional de Polícia, José Manuel Villarejo, que deu mais pormenores sobre o alegado “golpe-de- Estado” ao rei por parte “da rainha Sofía” e de "Mariano Rajoy”.
Segundo a alemã, "amiga especial" de Juan Carlos, o monarca teve problemas para terminar o seu discurso de menos de cinco minutos durante a celebração da Páscoa Militar em 2014 — ano da abdicação. O próprio rei, garantiu ela, disse-lhe suspeitar que “o governo queria castrá-lo” e substituí-lo pelo filho, “que consideravam ser mais manipulável”.
Esta segunda-feira, o ex-comissário da polícia Villarejo explicou que a administração das hormonas inibidoras da testosterona aconteceu sem o rei saber. “O grave disto tudo é que Sanz Roldán [então diretor-geral da CNI, o serviço secreto] convenceu a rainha Sofía a assinar o consentimento”, acrescentou.
Assunto de Estado
Pelo menos em duas ocasiões, o rei quis divorciar-se para oficializar uma relação extraconjugal. Em 2014, com a princesa Corinna e em data não especificada com a aristocrata Marta Gayá, sua amiga há mais de 40 anos.
Um assunto de alcova? A ameaça à instituição monárquica tornou-se então um assunto de Estado.
Fontes: El diário.es/El País/BBC/.... Relacionado: Sem fim à vista: Processo de Corinna contra rei emérito Juan Carlos que pede de volta $65 ME, 09.nov.022; "Testa de ferro" Corinna Larsen leva Juan Carlos de Espanha ’aforado’ à justiça britânica, 31.jul.021; Crise no Reino de Espanha: Juan Carlos e 65 milhões de "presente de amor" a Corinna, 06.jul.020; Espanha: Tesouro pagou tesourinhos d’El Rey, 23.jul.020. Fotos (AP/Getty): A rainha Sofía e o rei Juan Carlos. Corinna é a que dá mais nas vistas entre as oito loiras favoritas; a amiga há 40 anos Marta Gayá. (Em baixo, à esqª) Com Mohammed bin Zayed Al Nahayan, emir de Abu Dhabi onde vive exilado o emérito rei espanhol.