Carlos Santos disse ser melhor esperar por mais três a quatro dias para o cumprimento integral do acordado no caderno do encargo, do que começar mal com repercussões no futuro.
“Nós estamos a fazer um trabalho que é de cumprir todos os passos milimetricamente como está estabelecido nos contratos. Tínhamos o período de um ano, fizemos um trabalho neste sentido com a comissão de acompanhamento que tem estado a trabalhar com a concessionária e não conseguimos cumprir todos estes passos”, clarificou.
Manda o consenso, enfatizou, cumprir estes passos, realçando que mais três ou quatro dias não vai impedir o Governo de fazer e cumprir o início da concessão com a Vinci nos aeroportos do país.
Carlos Santos deu este esclarecimento à imprensa esta manhã por altura do batismo do novo avião boeing 737-8 da TACV, Morabeza, adquirida para reforçar as rotas atuais e assegurar a abertura de novos mercados, visando restabelecer a ligação com a diáspora caboverdiana.
O governante anunciou “medidas em curso estruturantes” como a revisão do quadro legal e regulamentar da aviação civil, para tornar o País “mais seguro e mais atractivo” no domínio dos transportes aéreos, a criação do regime de obrigação de serviço público nos transportes domésticos de passageiros e carga para garantir uma maior previsibilidade, pontualidade e assiduidade na mobilidade dos passageiros.
A retoma do projeto da Zona Económica Especial da Economia Aérea do Sal “hub-aéreo” e o desenvolvimento de um fundo e de um plano de formação de quadros técnicos da aeronáutica civil foram ainda indicados por Carlos Santos como “projetos essenciais” para uma nova etapa que se abre para a “estabilização estruturante” da TACV.
A Semana com Inforpress