Em comunicado, o executivo explica que o recrutamento, que começa em maio, abrange 29 recrutas para o Quartel-General, dez para a Componente Terrestre, 12 para a Componente Naval e seis para a Componente Aérea Ligeira.
O projeto prevê ainda que sejam recrutados cinco militares para o Centro de Instrução Comandante Nicolau Lobato, 18 para a Unidade de Apoio de Serviços, quatro para a Unidade de Polícia Militar e três para a Unidade Forças Armadas da Libertação Nacional de Timor-Leste (FALINTIL).
O recrutamento, explica a deliberação a que a Lusa teve acesso, “continua os esforços de desenvolvimento dos recursos humanos das Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL) e de munir estas do número de efetivos suficientes para o desempenho das suas missões”, de acordo com os documentos de planeamento estratégico aprovados.
Estes “esforços de profissionalização” da força, implicam, refere o documento, o recrutamento de recursos humanos altamente capacitados para o desempenho de funções específicas no âmbito da estrutura orgânica das F-FDTL”.
Em particular, o documento sublinha as necessidades ao nível de “oficiais subalternos, resultantes do aumento da atividade quer operacional quer administrativa”, o que exige “militares para funções mais especializadas, como seja, nas áreas das finanças e contabilidade, justiça e disciplina/direito, arquitetura, engenharia civil/construção, medicina/saúde, engenharia mecânica, tecnologias de informação, enfermagem, recursos humanos, relações internacionais e comunicação social”.
O projeto refere que serão selecionados jovens com “habilitações académicas ao nível de licenciatura e mestrado em áreas de especialidade com relevância para as Forças”.
No ano passado o Governo timorense aprovou hoje o recrutamento de 600 efetivos a distribuir pelas várias componentes e unidades das F-FDTL, que têm cerca de 2.280 efetivos.
A Semana com Lusa