"A agressão da Rússia contra a Ucrânia causou não só um enorme aumento dos custos de produção no setor agrícola, mas também problemas nos mercados agrícolas da União Europeia. No entanto, estas dificuldades não se aplicam a todo o mercado europeu. Os problemas mais graves ocorrem nos países limítrofes da Ucrânia ou localizados nas suas proximidades. Estes problemas estão relacionados com um aumento significativo no fornecimento de produtos ucranianos aos mercados dos Estados-Membros da União Europeia", pode ler-se na carta, publicada no site do governo polaco.
"Surgiram dificuldades na gestão dos excedentes de cereais nos armazéns, o que desestabilizou o mercado de cereais, especialmente trigo, milho, colza e girassol, e impôs custos adicionais aos produtores agrícolas", afirmam.
Os cinco líderes governamentais pedem que se ativem "fontes adicionais de financiamento" para ajudar os produtores que sofreram perdas de rendimento, e a compra de cereais por parte de outros Estados-membros "para fins humanitários". Os chefes de governo propõe, também, a exportação dos excedentes para outros destinos, como África e o Médio Oriente, e a introdução de taxas aduaneiras caso não seja possível escoar os cereais ucranianos para outros mercados. A Semana com CNN Portugal