“O que desejo, em relação aos resultados e em relação ao ato eleitoral, é que haja segurança jurídica. Que os direitos sejam respeitados”, afirmou Pedro Pires citad pela Lusa.
O também antigo líder histórico do movimento de libertação de Cabo Verde e da Guiné-Bissau respondia à Lusa, à margem da cerimónia de atribuição, por Portugal, do diploma de agraciamento a título póstumo a Amílcar Cabral.
“Eu tenho tido uma posição de muita discrição em relação à política governamental, à política dos Estados. O que eu desejo é que tudo corra bem. O que eu desejo é que as eleições decorram bem, que as leis sejam respeitadas, que haja o máximo de entendimento entre as forças políticas, porque, na verdade, nós só ganhamos se estivermos juntos”, apontou.
“Nós só ganhamos se trabalharmos juntos. Nós só ganhamos se há, no nosso comportamento, a previsibilidade, a segurança jurídica. Não havendo segurança jurídica, as coisas tornam-se complicadas”, acrescentou o antigo chefe de Estado cabo-verdiano e também presidente da Fundação Amílcar Cabral.
Segundoainda a Lusa, quase 900.000 eleitores guineenses são chamados às urnas no domingo para votarem nas sétimas eleições legislativas do país.
Na corrida aos 102 cargos de deputados da Assembleia Nacional Popular estão duas coligações e 20 partidos políticos, que terminam sexta-feira a campanha eleitoral.