A marcha, que teve início no Gimno Desportivo Vavá Duarte, com término junto das instalações das Nações Unidas em Cabo Verde, foi realizada no âmbito da celebração do dia da independência da Guiné Bissau, comemorada a 24 de Setembro, revela a Iinforpress.
Segundo o porta-voz, Paulo Nancassa, 47 anos após a independência, não há grandes motivos para celebrar a data, isto porque, justificou, a situação da Guiné -Bissau continua a mesma.
De acordo com este responsável, os guineenses não estão satisfeitos com a actual situação vivida no país e manifestam-se preocupados com os vários problemas que afectam o país, isto comparando com os vários países da sub região.
Paulo Nancassa especificou que a insatisfação da comunidade guineense residente na Praia tem a ver, concretamente, com o desenrolar das últimas eleições presidenciais.
“Depois da divulgação dos resultados pela CNE, teve algum contencioso no Supremo Tribunal com um dos candidatos a proclamar vitória antecipadamente. Mesmo agora, com a decisão do Supremo Tribunal e sob pressão e precisamente no período de estado de emergência , disseram que o Supremo não iria reunir-se devido a esta situação, mas porquê é que agora antes do fim do estado de emergência o Supremo reuniu-separa decidir?”, questionou.
A Guiné-bissau foi a primeira colónia a ver a sua independência reconhecida por Portugal, em Setembro de 1974. Foi em Madina do Boé, no Leste, que “Nino” Vieira, presidente da Assembleia Nacional popular do PAIGC, Partido Africano para a independência da Guiné e Cabo Verde, proclamou a independência unilateral do país, refere a Inforpress.