“Mais uma vez, alertamos ao Governo, particularmente o ministro da Administração Interna, para os níveis crescentes de criminalidade na nossa pacata ilha de Santo Antão, com maior incidência na principal urbe, a cidade do Porto Novo”, declaram os parlamentares do PAICV, em nota a que a Inforpress teve acesso.
Os eleitos nacionais do PAICV eleitos por Santo Antão reagem, assim, à notícia avançada pela Inforpress, segundo a qual o comandante da Esquadra da Polícia Nacional no concelho do Porto Novo sofreu semana passada um atentado perpectrado por um indivíduo encapuzado, munido de uma catana e um punhal.
“Infelizmente, esta é mais uma situação de extrema gravidade, que muito lamentamos, pois, poderia ter terminado numa tragédia”, notaram.
Rosa Rocha e Albertino Mota exigem ao Governo que “enfrente a situação”, adotando medidas para combater as causas, “sobejamente conhecidas” do aumento da criminalidade em Santo Antão “antes que o pior aconteça”.
O indivíduo, de 34 anos, acusado do atentado contra o comandante da Esquadra da Polícia Nacional no Porto Novo foi apresentado no sábado, 14, ao tribunal para aplicação da medida de coação individual, tendo ficado em liberdade, devendo, porém, apresentar-se na esquadra da polícia duas vezes por semana.
O acusado está, também, proibido de ter qualquer contacto com o comandante da esquadra policial do Porto Novo.
Os porto-novenses, conforme constatou a Inforpress, tem alertado para o clima de insegurança reinante, ultimamente, no município do Porto Novo, com assaltos na via pública e roubos em residências, uma situação confirmada pelas próprias autoridades policiais, que dizem ter apresentado, nos últimos dias, às instâncias judiciais, sete indivíduos acusados de roubos e assaltos nas ruas.
Todos estão sob prisão preventiva, segundo uma fonte policial.
A Semana com Inforpress