Angola: João Lourenço toma passe como presidente reeleito perante 12 chefes de Estado e dezenas de outros representantes
Segundo a Lusa, na cerimónia de investidura do líder do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), vencedor das eleições de 24 de agosto, marcam presença o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, o único país europeu a fazer-se representar ao mais alto nível, e diversos chefes de Estado africanos.
Dos lusófonos, estarão os presidentes da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló – também presidente da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) -, de Cabo Verde, José Maria Pereira Neves, de São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova, e da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, de acordo com informação do Ministério das Relações Exteriores angolano.
Moçambique envia o ministro da Defesa e Timor-Leste será representado pela embaixadora.
"Num dia decretado como tolerância de ponto, a cerimónia de investidura realiza-se na Praça da República, na capital angolana, onde a população começará a chegar pelas 07:00 locais (mesma hora em Lisboa), enquanto os convidados (15 mil segundo o governo) são esperados duas horas mais tarde", acrescenta a fonte deste jornal.
O Presidente eleito chegará pelas 10:30, passando revista às tropas, em parada, seguindo-se o juramento à Nação e assinatura do termo de posse e respetivos termos individuais. Em seguida, será a vice-presidente, Esperança Costa, a realizar os mesmos atos.
João Lourenço profere depois o discurso à Nação, seguindo-se o desfile dos três ramos das Forças Armadas Angolanas, e o hino nacional, executado pela banda de música da Guarda de Honra presidencial.
Segundo ainda a Lusa, a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), que ficou em segundo lugar nas eleições gerais, não deverá marcar presença na cerimónia, ao contrário de outros partidos – os líderes do Partido de Renovação Social (PRS), da Frente Nacional para a Libertação de Angola (FNLA) e do Partido Humanista de Angola (PHA) que já confirmaram a presença na investidura de João Lourenço.