A China exibe estes números que fazem sombra à primeira potência, neste momento em que a estimativa para os Estados Unidos é de uma redução de 6,7 por cento em relação ao período homólogo do ano passado.
O desempenho económico está a fazer com que a China se mostre mais assertiva na sua relação com os Estados Unidos. É o que indica a recente ameaça de retaliação de Pequim sobre Londres por causa do dissenso em torno da Huawei. .
Se há pouco mais de um ano a China estava mais interessada em acautelar as relações com os Estados Unidos — para evitar mais medidas punitivas, após a prisão no Canadá ordenada por Washington, em dezembro de 2018, da CFO da Huawei — hoje o jogo está a virar e o governo de Xi Jinping está mais assertivo na sua evolução no tabuleiro geoestratégico.
Na ‘guerra económica’ em curso entre os Estados Unidos e a República Popular da China — e que tem na multinacional tecnológica Huawei uma das frentes de combate — , o Governo da República Popular da China fez ontem uma advertência clara a Londres sobre o facto de que tem vindo a seguir as pisadas dos Estados Unidos.
Também Hong Kong tem sido mais uma frente que tem azedado a diplomacia Londres-Pequim e o governo de Xi Jinping tem feito protestos veementes contra o apoio que o governo de Boris Johnson tem dado aos protestos pela democracia em Hong Kong.
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Fontes: AP/Washington Post/ The China Daily/ Global Times. Fotos (Reuters) que indicam a expansão global do império tecnológico Huawei (cujo emblema em hieróglifos forma a palavra ’flor’). Para a China, a detenção de Meng é uma "reprovável medida dos Estados Unidos para travar a Huawei".