De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o indicador registou o mesmo valor comparado com o período homólogo, justificando-se pela apreciação positiva das famílias sobre a situação financeira e a evolução da situação económica do País, nos últimos 12 meses, assim como, o desemprego relativamente ao trimestre anterior.
Conforme avançou, para as famílias inquiridas nos últimos 12 meses, tanto a situação económica do seu lar como a situação económica do País evoluíram positivamente, muito embora, na opinião dos inquiridos, os preços tenham aumentado e o desemprego diminuido em relação ao mesmo período de 2022.
Segundo o INE, no item poupança, a maior parte dos inquiridos no segundo trimestre do ano de 2023, cerca de 86,6 por cento (%) considerou que, ainda, a actual situação económica do País não permite poupar dinheiro.
No trimestre homólogo esse percentual foi de 93,7%, o que representa um decréscimo de 7,1 pontos percentuais (p.p) entre os dois períodos, realçando ainda que 10,5% dos inquiridos afirmaram ser possível poupar algum dinheiro com a actual situação económica, sendo que, no trimestre homólogo, era de 2,7%, apresentando um acréscimo de 7,8 pontos percentuais.
“De acordo com os inquiridos, para os próximos 12 meses, a situação financeira das famílias e a situação económica do País deverão evoluir positivamente face ao trimestre homólogo. Para as famílias inquiridas, tanto os preços dos bens e serviços quanto o desemprego deverão evoluir negativamente, face ao trimestre homólogo” lê-se no comunicado.
Quanto à intenção de comprar um carro nos próximos 12 meses, 77 em cada 100 entrevistados afirmaram ter a “certeza absoluta” que não tencionam comprar nos próximos dois anos.
Na intenção de comprar ou construir uma casa nos próximos dois anos, 17,0% dos inquiridos afirmaram que “provavelmente sim” contra 11,6% no período anterior, representando um aumento de 5,4 pontos percentuais no segundo trimestre de 2023.
A Semana com Inforpress