Olga Cruz conversava com a Inforpress hoje, no Mindelo, à margem de um encontro com empresários mindelenses com objectivo de socializar o projecto do censo e a estratégia de sensibilização e informação destes sobre importância desta “grande operação estatística”, que deverá ter início a 01 de Setembro até 30 do mesmo mês.
“É uma forma de eles aderirem em massa ao recenseamento, que é uma inquirição exaustiva de todas as empresas e estabelecimentos que laboram em Cabo Verde. Vamos andar de lés-a-lés em Cabo Verde e estamos a os sensibilizarem por forma a aderirem ao nosso inquérito”, sublinhou.
Olga Cruz espera que os responsáveis das empresas recebam os inquiridores e forneçam “informações de qualidade” ao preencher os formulários.
Uma das novidades deste ano será a utilização de tablets na recolha das informações, que vão ser armazenadas directamente numa base de dados.
Apontando outras vantagens do censo, a directora do Instituto Nacional de Estatística (INE) advogou que este vai permitir às empresas se classificarem por ramos de actividade, para além das informações servirem de base para o carregamento de um ficheiro de unidades estatísticas existentes no INE.
“Vai permitir também disponibilizar informações para a elaboração das contas nacionais, para além, de actualizar informações sobre a demografia empresarial em Cabo Verde”, completou Olga Cruz.
O INE, segundo a mesma fonte, pretende recensear agora em 2023 cerca de 12.000 empresas, sendo que São Vicente representa 19 por cento (%) deste número.
Além do Mindelo, o projecto do censo já foi apresentado na ilha do Sal, Fogo e Cidade da Praia, onde também se iniciou na segunda-feira, 21, a formação aos inquiridores.
O primeiro recenseamento empresarial aconteceu em 1997 e desde então tem vindo a ser feito de cinco em cinco anos e nos intervalos são realizados o inquérito anual às empresas, este feito com base em amostragens às empresas com contabilidade não organizada e de “forma exaustiva” às com contabilidade organizada.
A Semana com Inforpress