Segundo o superintende David Araújo, esta igreja tem estado a promover muitas palestras e conferências para ajudar o País na promoção da paz, estando por isso previsto a realização do evento em todas as localidades da Praia flageladas com “perturbação social”.
O encontro da Praia visa ainda, segundo a mesma fonte, mostrar o papel da mulher enquanto embaixadora da paz e formadora no lar e influenciadora nos seus diversos ambientes, de modo a consciencializar os diversos actores para um despertar para soluções.
“Entende-se a força, a capacidade da mulher, criar imagens à semelhança de Deus e com uma grande sensibilidade para o mundo, o carinho e amor das mulheres. Eu creio que se tivemos mulheres da paz, teremos também uma garantia da paz e uma sociedade equilibrada”, disse David Araújo.
Por sua vez, a ministra de Estado, da Defesa Nacional, ministra da Coesão Territorial e ministra da Presidência do Conselho de Ministros e dos Assuntos Parlamentares, Janine Lélis, afirmou que o Governo está a alinhar o país com as melhores práticas internacionais em matéria de igualdade do género e de empoderamento das mulheres, enaltecendo que hoje elas estão com “mais e melhores” condições para o desenvolvimento e para a promoção da Paz.
“A mulher deste século é uma mulher de ideias e de causas. Ela hoje busca e luta pelos mesmos direitos e dá a sua contribuição enquanto profissional e cidadã para a vida do quotidiano e para o progresso em geral”, sublinhou Janine Lélis, na abertura deste encontro internacional de reflexão.
Com isto, defendeu que a equidade do género que tanto se almeja deve conduzir para uma cultura de respeito para com a diversidade, em especial as diferenças de género e a execução de programas, no sentido de aproximar os bens e serviços públicos às famílias e comunidades.
Na perspectiva da ministra, é preciso diminuir o tempo dos trabalhos não remunerados e aumentar a disponibilidade de tempo para as mulheres se dedicarem a actividades com remuneração, justificando que estas precisam de rendimento para promover a qualidade da sua vida e das suas famílias
“Os esforços devem ir no sentido de continuar a eliminar as desigualdades estruturais que impedem as mulheres de terem acesso a bens e recursos socioeconómicos, na implementação de medidas de políticas para melhorar a qualidade de vida das mulheres chefes de família, na promoção de iguais direitos das mulheres, através da sua capacitação, visando uma participação em liderança efectivas na vida pública, e garantir também a igualdade de acessos a serviços financeiros, às infraestruturas, à saúde, a água, ao saneamento e ao mercado de trabalho”, elucidou a governante.
Para além disso, acrescentou também no seu discurso de abertura que as mulheres e jovens precisam também de terem uma voz activa no processo decisório em todos os assuntos de interesse público e promover também igual acesso a cargos de direcção nas empresas e instituições, organização da sociedade civil e aos órgãos eleitos dos poderes centrais e locais.
Por isso, recomendou igualmente que todos estão envolvidos, trabalhando para a promoção da autonomia das mulheres para contribuírem cada vez mais para a promoção da paz que tanto se almeja nesta sociedade.
A ministra lembrou que, por esta razão, está em implementação o plano nacional sobre a igualdade de género para 2021 e 2025, que é um documento orientador das acções de todos os envolvidos na promoção da política da igualdade do género.
A sessão de abertura deste encontro Internacional de reflexão “Mulher promovendo a Paz”, aconteceu no salão Nobre da Assembleia Nacional, organizada pelo Distrito Sul da Igreja do Nazareno, através do seu departamento Missão Nazarena Internacional e vai decorrer até amanhã (26).
A Semana com Inforpress