Em declarações à imprensa, José Gomes, agricultor e criador de gado explicou que com a chegada do milho a situação parece tornar-se um pouco melhor porque, sem milho, os criadores de gado encontravam-se numa situação muito difícil.
Isto porque, conforme reforçou, além da falta de milho estão a viver mais um ano de seca e, quando é assim, o milho funciona como um “suplemento essencial e necessário” para manter o gado.
Paula Santos, outra criadora, corrobora as declarações do seu colega sobre a necessidade e a falta que o milho deixou à classe neste período, mas também lamentou o preço que está a ser praticado na ilha.
Conforme sublinhou, cada comerciante está a praticar um preço variando de 2.700$00 até 2.900$00, uma situação que considerou como sendo complicada, tendo em conta o período que o mundo está a viver.
Neste sentido, sugeriu que uma ajuda do Governo neste período seria bem-vinda principalmente na questão do preço para a aquisição do milho ou dos seus derivados para o sustento do gado.
José Baptista, outro criador, realçou que com o milho é forma de continuar com o gado, lamentando também o aumento do preço.
Segundo o mesmo se o Governo colaborar com os criadores neste momento, facilitava muito a vida não só dos criadores, mas também dos animais, porque em vez de comprar por litro, com apoio faziam um esforço e comprava-se um saco. A Semana com Inforpress