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Ilha do Sal: Trabalhadores da Freitas Catering Service voltam a ameaçar paralisação total da fábrica 26 Setembro 2023

Os trabalhadores da Freitas Catering Service, no Sal, voltaram está terça-feira, a ameaçar com greve por um período de dez dias, com paralisação total da fábrica, caso não forem pagos os três meses de salário em atraso.

Ilha do Sal: Trabalhadores da Freitas Catering Service voltam a ameaçar paralisação total da fábrica

Depois de em Agosto do ano passado os trabalhadores da Freitas Catering Service terem ameaçado entrar em greve pelos “sucessivos atrasos” no pagamento da retribuição, entre outras reivindicações, porém atendidas, voltam à carga, com ameaça de greve pelos mesmos motivos, prevista para ter lugar no fim deste mês.

O presidente do Sindicato da Indústria, Comércio e Turismo (Sicotur), Nilton Vaz, em representação dos trabalhadores, explicou durante uma conferência de imprensa, convocada para o efeito, que a Sicotur tem procurado sempre manter um diálogo no sentido da resolução do problema.

“Neste momento a situação é muito mais grave por coincidir com o início do ano lectivo e a perda do poder de compra. Há necessidade urgente de a empresa reunir todos os esforços no sentido de efectuar o pagamento na totalidade dos salários atrasados”, considerou o sindicalista.

Ciente, conforme disse, que a Freitas Catering tem passado por dificuldades, Nilton Vaz defende, contudo, que o cumprimento do salário dos trabalhadores deverá ser prioridade primeira.

“Se nas próximas horas a empresa não cumprir com o pagamento dos salários, na totalidade, os trabalhadores vão ter de partir para uma greve, por um período de dez dias, prevista para ter início no final do mês, o que poderá ser pior para a empresa”, acautelou.

Reiterando que a posição da Sicotur tem sido sempre de dialogo, considerando, por outro lado, o montante de salário em atraso, envolvendo cerca de 40 trabalhadores, Nilton Vaz coloca a hipótese de anuência de pagamento parcelado, desde que a data acordada seja “rigorosamente observada”.

“A situação dá-se desde o final da pandemia, agravando-se mês após mês. Há outros meios que a empresa deve utilizar para salvaguardar os direitos dos trabalhadores”, concluiu o sindicalista, que quer evitar a greve, embora um direito conforme disse, deve ser sempre o último recurso.

A Semana com Inforpress

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