Segundo a imprensa sul-africana de ontem (4ªfª, 30), o escândalo — independentemente do processo de destituição do quarto presidente da África do Sul pós-apartheid — pode ainda custar ao presidente Cyril Ramaphosa a recandidatura, que vai ser decidida em reunião do ANC, o partido de Mandela, agendada para meados deste mês.
O Farmgate deflagrou em junho, com o ex-diretor da espionagem sul-africana, Arthur Fraser que é um aliado do ex-presidente Zuma, ter apresentado uma queixa contra Ramaphosa, a quem acusa de vários crimes para "encobrir o roubo de $ 4milhões USD na sua quinta de Phala Phala em 2020".
Único líder africano no G20. Há pouco mais de duas semanas, em Bali na décima-sétima cimeira, Ramaphosa defendeu que com a União Africana no G20 o mundo pode contar com uma abordagem mais colaborativa na resolução dos desafios globais, tais como a insegurança alimentar e a crise energética.
"O nosso apelo é para o G20 apoiar cada vez mais a AREI-Iniciativa Africana para as Energias Renováveis, com o objetivo de garantir energia limpa a todos no continente africano".
"Para atingir esse objetivo, acreditamos que o caminho terá de ser feito com a integração da União Africana no G20 como membro-permanente. É com a união de esforços que iremos resolver os problemas de insegurança alimentar e de energia em todo o mundo", acentuou Ramaphosa.
Fontes: BBC/Reuters/... Foto: Ramaphosa e o rei Carlos III.