“Não vale a pena atravessar a fronteira para a África do Sul”, disse à Lusa o presidente da Mukhero, Sudekar Novela.
Novela alertou para o perigo de “morte imediata” para os estrangeiros na África do Sul, devido à violência que normalmente caracteriza os protestos no país e à xenofobia que acompanha este tipo de ações.
Os cidadãos de outros países que dependem de importações da África do Sul “não podem entrar, neste preciso momento”, realçou.
O presidente da Mukhero alertou para a possibilidade de uma escassez de produtos alimentares em Moçambique, dado que o país depende da África do Sul no abastecimento em bens diversos.
A situação, prosseguiu, será agravada pelo facto de Moçambique ter a produção agrícola comprometida, devido ao impacto das recentes calamidades naturais.
A África do Sul vive desde esta segunda-feira uma paralisação geral convocada pelo partido de extrema-esquerda Economic Freedom Fighters (EFF), liderado por Julius Malema, contra a crise de eletricidade, criminalidade e elevado índice de desemprego.
A Semana com Lusa