“ O título significa, acima de tudo, orgulho. Orgulho no trabalho que a equipa desenvolveu ao longo da época, mostrando ser superior em todos os níveis, e, claramente, alegria, porque é um sonho poder ser campeão no regresso a um país pelo qual tenho e terei sempre um carinho especial”, manifestou.
O futebolista de 27 anos, que nasceu e cresceu em Portugal, cumpre a primeira época com a camisola dos bicampeões angolanos, e revelou o desejo de, na próxima época, poder ter mais oportunidades de jogo, embora reconheça que encontrou a equipa num bom ritmo.
“As dificuldades foram poucas, sabia que vinha para um projeto no qual a equipa vinha de várias conquistas, portanto tinha de respeitar o que os meus colegas conquistaram merecidamente a época passada e esta época também e esperar a minha oportunidade. Claro que gostaria de ter jogado mais, mas percebo que a equipa estava num muito bom nível e eu estava feliz, porque o coletivo é sempre mais importante do que o individual, e coletivamente, estávamos a fazer coisas muito positivas”, disse.
Apesar da conquista do campeonato, Inácio Miguel diz que alguns erros graves, cometidos pelas equipas de arbitragem, prejudicaram a equipa ao longo da época.
“A arbitragem comete erros, como é óbvio, como todos nós cometemos. Sinto que, mesmo assim, mostrámos ser superiores, apesar de alguns erros graves que nos prejudicaram ao longo da época”, lamentou.
Inácio Miguel não escondeu o desejo de conquistar da Liga dos Campeões africanos de futebol, ao serviço dos angolanos do Pedro de Luanda.
“É o que todos nós sonhamos, claramente. Já mostrámos que somos capazes disso, e acredito que o trabalho que se está a desenvolver, não sei quando, mas acredito muito numa conquista para breve da Liga dos campeões”, manifestou.
Inácio Miguel chegou ao emblema angolano em janeiro, depois de meio ano na Letónia ao serviço do Liepaja.
A Semana com Lusa