O fogo começou num edifício em construção no SII-Serum Institute of India e depressa viam-se grandes volutas de fumo negro (foto).
A administração da farmacêutica em Pune, no Estado de Maharastra (Madrasta em português), já comunicou que a produção de vacinas Covishield — que é a marca indiana da vacina AstraZeneca-Oxford — não vai ser afetada. Por outro lado, ainda não foi identificada a origem do incêndio.
A Covishield é tida como a vacina dos países pobres e segundo notícias de hoje, a Índia preferiu vender a produção a países vizinhos, como o Butão e o Bangladesh. Quem ficou a perder foi o Brasil, que ainda vai ter de esperar a sua vez para receber a encomenda de vacinas — o que vai dificultar ao maior país da Lusofonia cumprir o seu programa de vacinação.
Além da Covishield, o SII está a trabalhar em mais quatro vacinas anti-Covid, segundo a BBC.
2º com mais infeções, 1º em vacinação
A Índia, com 10.625.420 casos confirmados, é agora o segundo país com mais infeções no mundo, atrás dos Estados Unidos, com 25.108.900. Em número de óbitos é o terceiro com 103 mil mortes enquanto os EUA e o Brasil registam 418.341 e 213.180 óbitos respetivamente.
Na terça-feira, o país registou o recorde mundial de vacinações, segundo anunciou o O Ministério da Saúde Nacional.
"207.229 pessoas receberam a vacina hoje. É o número mais alto em todo o mundo", anunciou o médico Manohar Agnani, Secretário-Adjunto do Ministério da Saúde Nacional em comunicado à imprensa.
Fontes: Times of India/BBC/Worldometers