O recém-eleito governante chegou à Jacarta com um propósito que está a criar divisões — no seu país também, segundo escreve a imprensa australiana hoje.
Anthony Albanese ao expressar apoio à decisão do presidente Joko Widodo — de acolher o presidente Putin no próximo encontro do G20, agendado para este ano em Bali — está a posicionar-se na contramão dos demais países-membros que estão a avisar a Indonésia que não aceitam a presença do presidente russo responsável pela guerra em curso na Ucrânia.
"Eu [estarei presente] porque o trabalho do G20 é crucial neste momento de incerteza económica global", disse ontem o chefe de voerno austaliano na conferência de imprensa conjunta com o anfitrião, presidente Joko Widodo.
"É através da cooperação com a Indonésia que iremos enfrentar os atuais desafios presentes neste momento de recuperação económica pós-Covid".
Ironside descobre "5000 da máfia há decadas ativos"
Os números foram hoje (3ªfª, 7) apresentados em conferência de imprensa pelo comissário-adjunto da AFP-Polícia Federal da Austrália.
"Dirigem facções criminosas locais", apresentam-se como o vizinho do lado, vivem modestamente e lavam o dinheiro ilegal na indústria e outras atividades", o comissário-adjunto Nigel Ryan.
"São um problema global, enquanto responsáveis por 80 por cento do tráfico da cocaína mundial", disse sobre a investigação que a AFP realizou sob a designação Ironside.
Os ’Ndrangheta, "[m]embros da conhecida máfia calabresa[,] estiveram escondidos durante décadas dentro da nossa comunidade enquanto faziam em segredo operações de lavagem de dinheiro", disse o comissário-adjunto Nigel Ryan.
Italiano-descendente. De ascendência italiana é o atual chefe de governo australiano.
Indesejável? Ausente?
Também o foi há três anos, a presença do saudita MBS-Mohammed Bin Salman implicado na morte do jornalista Khashoggi. (... MBS na Cimeira do G-20, 28.nov.018).
A sua presença permitiu ao Reino da Ára´bia Saduita ser o primeiro país a anfitrionar o G-20. Isso não obstante ter a 14ª cimeira — que reuniu chefes de Estado e de governo dos países do G20 em novembro-dezembro de 2018, em Buenos Aires — sido marcada pelo "embaraço de ver o príncipe saudita a apertar a mão dos líderes das principais potências mundiais" (enquanto os media publicavam relatos crus sobre a sua responsabilidade intelectual na morte e esquartejamento do jornalista, seu ex-amigo.)
Fontes: Austrália Times/ABC News .au//Jakarta Tribun News/.