Trata-se de uma cooperação que abrange áreas de formação, investigação científica, intercâmbio documental e divulgação e troca de informação, bem como outras formas de colaboração institucional que se mostrem pertinentes em decorrência da sua implementação.
“Para nós esta é uma boa oportunidade, por um lado para abrir à Inforpress às instituições de ensino de forma particular, mas por outro para toda a sociedade civil de uma forma geral”, afirmou o administrador único da Inforpress, Hamilton Jair Fernandes, após o acto de assinatura.
Segundo a mesma fonte, a Inforpress não tinha até agora nenhuma cooperação com instituições de ensino superior aqui em Cabo Verde, apesar destes serem o “berço” de toda a classe jornalística e dos profissionais da comunicação social que assistem de forma directa ou indirecta a Inforpress.
“Daí que a primeira abordagem foi feita aqui e a Universidade Lusófona, de uma forma célere, conhecendo todos os cursos e planos curriculares disponibilizados. respondeu-nos de forma muito célere”, concretizou.
A par disso, afirmou que nas próximas semanas a Inforpress vai assinar protocolos com outras instituições do ensino superior de Cabo Verde, no sentido de permitir a disponibilização dos meios e trocas de conhecimento, pois o objectivo é ter “efectivamente” uma agência aberta à sociedade.
Na materialização deste protocolo válido por um período de três anos, com possibilidade de renovação, a Universidade Lusófona de Cabo Verde, por exemplo, reduzirá em 20 % o valor da propina para os trabalhadores da Inforpress que venham a frequentar cursos de curta duração, pós-graduação, seminários ou cursos de formação específica.
Enquanto a Inforpress, por seu lado, receberá de forma gratuita e concertada, de acordo com as suas possibilidades, professores e alunos da Lusófona nas suas instalações para actividades de pesquisas e estágios, em qualquer parte do território nacional.
Por seu lado, a administradora da Universidade Lusófona, Filomena Martins, declarou que com este protocolo pretendem “materializar os desideratos que a agência tem em mente”, seja a nível da formação dos colaboradores, seja a nível da formação de mais jovens nesta “área extensa” da comunicação social.
“E podem contar connosco não apenas naquilo que é comum nos protocolos, que é a redução das propinas ou a cedência de espaços físicos, porque nós queremos ir muito além da mera cedência do espaço físico ou da redução das propinas”, sublinhou, realçando que aqui abre-se um terreno “extremamente fértil” para a projecção do mundo académico, em prol do “desenvolvimento harmonioso e equilibrado” da sociedade cabo-verdiana.
No mesmo acto, a Universidade Lusófona assinou também um protocolo de parceria com a Universidade Sénior de Cabo Verde, tendo a sua presidente desta instituição, Crispina Gomes, enaltecido esta cooperação, que a seu ver vai permitir “uma valiosa troca de experiência” entre os séniores e os juniores, no âmbito da formação.
Asemana Com Inforpress