"Inundações recentes e fora do comum causaram destruição e deslocamentos generalizados, exacerbando as necessidades de ajuda humanitária" em várias regiões do sudeste, centro, sul, sudoeste e noroeste do país, disse o OCHA em comunicado.
As zonas mais atingidas pelas cheias "sobrepõem-se" àquelas que até ao início das chuvas resistiram a uma seca severa, a pior registada nos últimos 40 anos do Corno de África, desde 2020, descreveu a organização.
As inundações "aprofundaram a vulnerabilidade" e aumentaram o risco de que doenças como a cólera continuem a espalhar-se pelo país, depois de terem sido detetados surtos em várias áreas.
Além disso, o OCHA alertou para um "surto de sarampo" e um "aumento dos casos de malária nas áreas atingidas pelas inundações".
Embora as chuvas possam ter melhorado parcialmente as condições para algumas atividades agrícolas e a disponibilidade de água para as pessoas e o gado, dezenas de milhares de hectares de plantações foram destruídos e milhares de animais morreram.
A Semana com Lusa