A condenada à forca morreu de "ataque cardíaco" — lê-se na certidão de óbito — após assistir ao enforcamento dos dezasseis homens que a precederam no pátio da prisão Rajai Shar, Teerão.
Mas nem a morte de Zahra impediu a sua execução, em conformidade com a lei iraniana que concede à mãe da vítima o último gesto. A execução terminou com o decisivo pontapé, contra a cadeira da forca, desferido pela sogra de Zahra Ismaili, mãe de dois filhos.
Omid Moradi denunciou a "execução por enforcamento da mulher morta de ataque cardíaco", lê-se na conta Twitter do advogado.
Moradi defende que "ela agiu em legítima defesa" quando matou Alireza Zamani, para se defender e aos filhos, vítimas constantes do marido e pai, que era um alto quadro da segurança nacional.
Mas no julgamento, disse o advogado, Zahra Ismaili não teve como escapar à "injustiça permitida pela lei" que a fez ser "julgada por um júri que incluiu cúmplices do marido", enquanto participantes do injusto sistema judicial iraniano.
Fontes: The Times/Twitter.