A manifestação foi organizada espontaneamente por "pessoas que entendem que todos têm o direito de expressar a sua fé em público". Por isso decidiram "tornar-se muçulmanas por um dia" organizando-se através só das redes sociais, "sem qualquer patrocínio, sem partidos ou associações".
Depois de entrar na água, uma das mulheres vestidas anunciou: "Nós também estamos de burquíni para dizer que é errado impedir as outras mulheres de tomar banho", disse uma delas.
Convenção Europeia dos Direitos Humanos
É um imperativo da convenção que "toda a pessoa tem a liberdade de expressar a sua fé em público, mesmo que seja através do vestuário", lembrou esta segunda-feira Gianfranco Schiavone, o presidente do ISC, que se dedica à integração de imigrantes.
Schiavone reagia à única intervenção política produzida sobre o evento da véspera. E esta veio do senador e coordenador do partido Giulia League, Marco Dreosto, que se "congratulou com o fracasso da demonstração esquerdista" e deixou "um conselho às mulheres dos Verdes" para que a sua "solidariedade e sororidade ajude sim à integração das muçulmanas, e não a outras proibições".
Fontes: Ansa.it/Corriere della Sera/... Foto: Meia centena de mulheres — além de uns poucos homens — vestiram-se para entrar no mar em solidariedade com muçulmanas proibidas de usar o fato de banho islâmico, burquíni/bukini. O município italiano prepara-se para apertar leis anti-burquíni.