O comunicado foi, para uns, uma boa notícia e assim a partilharam nos social-media. Mais tarde com o esclarecimento de que pouco vai mudar para os turistas, muitos expressaram a sua zanga por ver frustrada pelo terceiro ano consecutivo a esperança de visitar o atrativo arquipélago do distante Oriente.
Os dirigentes japoneses, de facto, têm mostrado muita prudência traduzida em medidas draconianas impostas ao longo destes mais de dois anos da epidemia de Covid-19. No Japão, antes da economia está a saúde.
Muitos dos mais conhecidos destinos turísticos do arquipélago nipónico, muitos deles sem registo de casos, chegaram a enfrentar o governo central por temerem um aumento devido à afluência de visitantes nacionais vindos de grandes áreas urbanas.
A maior, Tóquio, viu fechada a entrada dos seus residentes em outros pontos do território que baniram a capital onde se registaram mais casos, embora raramente ultrapassando mais de mil casos diários nas vagas piores da epidemia.
Governadores e autarcas expressaram que os turistas, mesmo internos, iriam aumentar localmente os casos de infeção do coronavírus e que os serviços de Saúde locais não têm capacidade de resposta porque estão mal equipados.
Estudantes, investigadores, empresários entram
Desde o primeiro dia de março que o Japão abriu portas aos estrangeiros que se desloquem em estudo ou negócios. Contudo, os que estão na lista de alerta — dos níveis 1 a 4 — têm proibidas a entrada e saída relativamente ao Japão.
No mesmo comunicado conjunto do Gabinete de Segurança Nacional e do Ministério dos Negócios Estrangeiros, o governo estabelece que entre a mais de uma centena de países autorizados a entrar, condicionalmente, estão os Estados Unidos, França e Reino Unido.
A autorização entra em vigor na sexta-feira, 8.
Fontes: Japan Times/ Times of Tokyo. Foto (AFP/JIJI): Aeroporto internacional de Haneda, na área metropolitana de Tóquio.