Jorge Martins afirma que esperava mais atenção da parte do Ministério para com o grupo, tendo em conta que a ideia da adaptação da obra de Manuel Lopes partiu do próprio ministro Manuel Veiga.
“A adaptação da obra ‘Chuva braba’, de Manuel Lopes, foi um desafio que o Ministro da Cultura lançou ao grupo, no ano passado, aquando da sua visita ao concelho do Porto Novo e que nós, prontamente, aceitamos. Mas no dia da estreia da peça o Ministro não esteve presente e nem sequer se fez representar”, realça Martins.
Uma ausência que, apesar de notória, não tirou o brilho à festa e o grupo, mais uma vez, não defraudou as expectativas dos que lotaram o Recinto 5 de Julho para assistir à estreia da peça “Chuva braba”.
“Queria agradecer publicamente ao povo de Porto Novo que dignou a estar com o grupo nesse dia de festa e, principalmente, a forma como se comportaram com um civismo extraordinário. Foi um grande exemplo. Convidados que vieram de outras paragens também elogiaram esse comportamento dos portonovenses”, enaltece Jorge Martins.
No próximo sábado, 4, será a vez da ilha da Boa Vista receber o mais recente trabalho do grupo Juventude em Marcha.
Raquel Mendes