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Líder do Governo espera realizar conferência ministerial do Fórum Macau em 2023 24 Fevereiro 2023

O líder do Governo de Macau, Ho Iat Seng, disse hoje esperar que a sexta conferência ministerial do Fórum Macau, adiada desde 2019, se realize este ano.

Líder do Governo espera realizar conferência ministerial do Fórum Macau em 2023

De acordo com a Rádio Macau, o Chefe do Executivo sublinhou que estão a decorrer os preparativos para a próxima conferência ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Fórum Macau).

Inicialmente prevista para 2019, a sexta conferência ministerial do Fórum Macau foi adiada para junho de 2020, devido às eleições para o parlamento de Macau, mas não se realizou devido à pandemia de covid-19.

Também o secretário-geral do Fórum Macau, Ji Xianzheng, disse na segunda-feira que o secretariado permanente iria concentrar-se este ano na preparação da próxima conferência ministerial e na comemoração do 20.º aniversário do Fórum.

De acordo com um comunicado de imprensa divulgado na quinta-feira, Ji falava durante uma visita do secretariado permanente do Fórum ao Departamento dos Assuntos de Taiwan, Hong Kong e Macau do Ministério do Comércio chinês.

À margem de uma conferência de imprensa na zona vizinha de Hengqin (ilha de Montanha), Ho Iat Seng lembrou que o território tem desempenhado o papel de plataforma entre a China e os países de língua portuguesa, através do Fórum Macau.

Na quinta-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, designou Márcia Cordeiro Guerreiro como a nova delegada de Portugal no Fórum Macau.

A atual responsável, Maria João Bonifácio, cessa funções a 28 de fevereiro e Márcia Cordeiro Guerreiro terá um mandato de três anos, a começar em 15 de março.

A executiva é atualmente a coordenadora da área internacional no Banco Nacional Ultramarino (BNU), com sede em Macau e que pertence ao Grupo Caixa Geral de Depósitos (CGD).

No despacho, o ministro João Gomes Cravinho defendeu que “é necessário garantir a continuidade do acompanhamento dos trabalhos” do Fórum Macau.

O documento sublinhou ainda “a importância económica e política para Portugal” do Fórum Macau, “enquanto instrumento complementar de cooperação, nomeadamente a cooperação bilateral com a República Popular da China, a ligação à Região Administrativa Especial de Macau e a promoção da língua portuguesa e das relações com o mundo lusófono”.

Tutelado pelo Ministério do Comércio da China, o Fórum assume-se como “um mecanismo multilateral de cooperação intergovernamental centrado no desenvolvimento económico e comercial, tendo como objetivos consolidar o intercâmbio económico e comercial” sino-lusófono.

O secretariado permanente do Fórum integra, além de um secretário-geral e de três secretários-gerais adjuntos, os nove delegados dos países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
A Semana com Lusa

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