A artista revela que Cabo Verde tem uma relação bonita com a Republica Federativa de Brasil, saleintando que pôde ver isso de perto.
“Já entrei em vários táxis escutando música brasileira, e pensei nossa como a música brasileira chega com força em Cabo Verde!”, desbafa.
Luna conta que antes de vir a Cabo Verde, para atuar no Kriol Jazz, participou da comemoração dos 474 anos de Salvador, Baia, cidade que a viu nascer, e que viajou no voo direto para o país. Diz ainda que vai ficar mais um pouco para conhecer Tarrafal, a noite cabo-verdiana, a cultura, comer as comidas daqui e se divertir, depois de entregar «um show caloroso« ao público cabo-verdiano.
A artista nota uma similaridade entre o cantar de Cabo Verde e do Brasil.
"Sinto que o canto brasileiro, sobretudo ’canto preto’ tem uma saudade, uma melancolia parecida com o daqui.
A brasileira já conhece e tem uma relação com alguns cantores cabo-verdianos, como é o caso de Maira Andrade e Dino d´ Santiago e tem como referência Cesária Évora.
Para breve, Luedji Luna informa que estará disponível uma música que tem trabalhado com Dino d´Santiago.
No primeiro dia do Kriol Jazz, conforme a mesma, assistiu a atuação da Orchestra Baobab e tenciona ver os concertos deste sábado, neste que sublinhou ser um Festival plural, diversificado, com músicas do coração para tocar as pessoas.
Luedji Gomes Santa Rita, mais conhecida por Luedji Luna, cantora e compositora brasileira, nascida em Salvador Baia, em 1987, já tem dois álbuns no mercado, o primeiro lançado em 2017, intitulado «Um corpo no mundo” e o segundo, denominado “Bom mesmo é estar debaixo d´água” ,que foi lançado em 2020.
Artista brasileira tem uma voz ativa na luta pelo lugar da mulher negra na sociedade, no amor, em diferentes espaços racial e feminista.