Ángeles Bejar ficou na igreja trancada após a missa terminar e o pároco sair. Diz-se determinada a manter-se em greve de fome por tempo indefinido.
É a última movimentação a favor de Rubiales depois de na quinta-feira a RFEF ter obrigado todo o staff técnico a apoiar Rubiales. Contudo, no dia seguinte todas as mulheres da seleção feminina e vários membros do sexo masculino, num total de onze apresentaram a sua demissão, justificando a sua saída com os "comportamentos inaceitáveis do presidente da Federação".
Reações. Entre os primeiros a condenar o presidente agora suspenso pela FIFA está o primeiro-ministro — que secundou a ministra da Igualdade.
A ministra Irene Montero foi a primeira que pediu ação imediata contra Rubiales pela "violência sexual". "Um beijo não consentido é, sim, "violência sexual", disse no parlamento. Voltou a repeti-lo na entrevista ao diário 20 Minutos, onde destacou a importância histórica desta indignação que "está a mudar a Espanha".
Entre destacadas personalidades do futebol que se pronunciaram está Iniesta: "Depois do que aconteceu esta semana gostaria de transmitir a minha tristeza, como pessoa, como pai de três filhas, como marido e como jogador de futebol, perante os acontecimentos que estamos a viver no nosso futebol e em torno da seleção espanhola feminina", escreveu.
Fontes: El País/MásFútbol/L’Équipe/A Bola.pt/El Confidencial/EFE. Relacionado: FIFA suspende Rubiales a quem RFEF defende atacando jogadora, 26.ago.023; Seleção espanhola ganhou o Mundial mas presidente da RFEF envilece essa glória, 24.ago.023. Fotos: Irene Montero. O beijo polémico. A mãe em greve de fome, Ángeles Bejar.